sábado, 5 de abril de 2008

OS VARIOS USOS DO CRISTIANISMO

  1. --------------------------------Vamos descrucificar Jesus ??????---------------------------------Organização racista branca estadunidense. O nome, cujo registro mais antigo é de 1867, parece derivar da palavra grega kuklos, que significa 'círculos, anel', e da palavra inglesa clan (clã) escrita com k. Essa transcrição incorreta pode ter sido intencional, mas parece indicar o baixo nível de escolaridade de seus prováveis fundadores, agricultores brancos pobres hostis à competição com os negros libertos após a Guerra da Secessão. Devido aos métodos violentos da KKK, há a hipótese de o nome ter-se inspirado no som feito quando se coloca um rifle pronto para atirar. A organização buscou manter seu domínio através do terror, estimulando o linchamento de negros e, quando era mais influente, pressionando políticos. Além de pregar o racismo, a KKK defende valores tradicionais do American way of life, como a fé cristã protestante, a fidelidade conjugal, o etnocentrismo e a democracia só para os brancos. Após a Guerra da Secessão (1861-1865), brancos protestantes do sul dos EUA, derrotados na guerra, criaram, em 1866, na cidade de Pulaski, Tennessee, uma organização secreta com este nome afim de manter seu domínio local. Em 1915, na Geórgia, uma organização de mesmo nome e objetivo também foi criada. Pode, assim, não ter havido uma única origem para KKK. A organização que apareceu inicialmente no sul era voltada para a realidade deste. Seu alvo principal era evitar que os negros usufruíssem seus direitos de cidadão. Ela iniciou como uma fraternidade, mas logo passou a vigiar a sociedade local. Militares confederados, como o General Nathan Bedford Forrest, transformaram a KKK numa força paramilitar, em 1867. A ordem difundiu-se rapidamente a partir daí, surgindo nessa época, na Louisiana, um grupo que se denominava Knights of the White Camellia. Os líderes da Klan vinham principalmente da elite, particularmente dos proprietários de terras, embora seus membros estivessem em todos os níveis. A Klan era uma organização de base rural; às vezes, suas vítimas fugiam para a cidade. Os ataques não se limitavam a negros; brancos protestantes inimigos da KKK também podiam ser perseguidos. Hostilizavam também o Partido Republicano, o que levou a conflitos armados entre eles, exigindo às vezes intervenções federais. A "primeira Klan" deve ter encerrado sua existência por volta de 1870. Na passagem do século, porém, ela ressurge, estimulada pelo nacionalismo gerado pela I Guerra Mundial. Dessa vez expande-se pelo país e atinge um número muito maior de membros - em 1920, calcula-se que teria 3 milhões de membros. Chegou ao poder em Indiana, Oklahoma, Oregon e em outros estados. Esta "segunda Klan" era principalmente urbana, de classe média e religiosamente fundamentalista. É, entre outras coisas, anti-indígena, anti-amarela, anti-negra, anti-católica, anti-judia, anti-comunista. A maioria dos membros da KKK não adotava a violência física; muitos a viam como uma sociedade. Apoiavam os candidatos indicados pela Klan e participavam de suas cerimônias. A prática de por fogo em uma cruz parece ter se originado da novela de Thomas Dixon, The Clansman, de 1905. Esta Klan desintegrou-se após 1920, havendo, porém, pequenos grupos remanescente até os anos '40. Uma "terceira Klan" apareceu em 1946, provavelmente como reação ao avanço comunista no mundo e, depois, às campanhas pelos direitos civis promovidas principalmente pelos negros. Seus membros são em sua maioria do sul e da classe econômica baixa. Por volta dos anos '60, seus membros seriam em número de 17 mil. Atualmente ela está dividida em pequenos grupos e sua força política não reflete nem de perto o que já foi no passado. Em 1979, o North Carolina Klansmen uniu-se aos nazistas estadunidenses e formou o United Racist, de curta duração. Tem-se aproximado de outras organizações similares, como a Aryan Nations.

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